Brigada Central chega aos morros de Renca para prevenir os incêndios rurais

Na parte de trás dos moradores do bairro de Renca, na região Metropolitana do Chile, estão localizados os morros históricos que circundam a área urbana há mais de 100 anos. Terrenos que, nos tempos pré-hispânicos, eram conhecidas por abrigar belas paisagens e terras férteis, além de serem consideradas ponto de encontro de muitos povos ancestrais de setores vizinhos. 

O caráter agrícola da área foi deslocado pelo andamento das obras de canalização do Rio Mapocho. Antes disso, os fazendeiros foram se localizando nos interiores e nas entradas dos morros. Atualmente a vida urbana convive com a flora e a fauna proporcionadas pela cadeia dos morros do bairro de Renca. 

No entanto, devido à grande seca e às altas temperaturas que afetam a região Metropolitana, a floresta esclerófila dos morros do município está em perigo. Locais habilitados para atividades ao ar livre, mas que, por sua vez, apresentam riscos de eventuais acidentes devido à presença abundante de pastagens e matos secos. 

Por isso, na segunda-feira, 1º de fevereiro, a Brigada Central da CMPC em conjunto com a Prefeitura de Renca, realizou uma visita de diagnóstico para avaliar as áreas de risco de eventuais incêndios florestais que possam afetar as residências, a flora e a fauna do local.

Entre os setores de maior risco estão os morros Chico, Portezuelo e Colorado. Pelas análises realizadas, a Brigada Central chegou ao Morro Portezuelo nesta quarta-feira, 3 de fevereiro, para realizar atividades de prevenção de incêndios, onde foram construídos 300 metros de corta-fogos em áreas de interface, entre os morros e as casas dos vizinhos. 

Desta forma, a Brigada Central continuará realizando trabalhos preventivos em outros setores do bairro de Renca durante os próximos dias. 

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