Capaz de voar 2,5 horas sem parar, descarrega 10 mil litros de água através do seu Bambi Bucket (cesto) com uma altura de linha de 60 metros, e cuja função é o bombardeio com água ou espuma em incêndios com maior nível de complexidade em seu controle, o helicóptero Chinook tornou-se indispensável no combate a incêndios rurais por sua eficiência e precisão.
Por isso, pela quarta temporada consecutiva, a CMPC trouxe para o Chile este gigante de 30,2 metros de comprimento (equivalente a uma quadra de basquete); 4,8 metros de largura e 5,7 metros de altura, para integrar a força de combate da empresa no centro-sul do país.
Mas não haverá apenas um, mas dois Chinooks. Assim, estes irmãos vão operar desde as bases aéreas da CMPC em Trilahue (região de Biobío) e Angol (região de La Araucanía) – onde já estão prontos para a luta – com o objetivo de controlar os incêndios que possam afetar as pessoas ou as residências, áreas de alto valor ambiental, áreas agrícolas, complexos industriais e patrimônios da CMPC.
Mais de mil brigadistas, 19 aeronaves e tecnologia de ponta
Os dois Chinooks se juntarão ao restante da força de combate e prevenção da CMPC, composta por mais de mil brigadistas e 19 outras aeronaves (duas aeronaves de coordenação Tecnam P2006T, nove aeronaves AT-802 com capacidade de descarga de 3.000 litros de água por aeronave, e oito helicópteros médios Bell 212-412 com um Bambi Bucket de 1.200 litros cada um).
Além disso, a empresa possui sistemas de prevenção de última geração, capazes de monitorar e detectar focos de incêndios, coordenar com mais eficácia o envio de equipes de combate, entre outros. Entre eles estão drones, câmeras ópticas e infravermelhas, câmeras de detecção semiautomáticas com operação 24 horas, o software Wildfire Analyst que permite simular o comportamento do incêndio em determinados cenários, e uma sala de controle localizada no prédio corporativo da CMPC na cidade de Los Angeles, região de Biobío.
Brigada Central cuidando da floresta metropolitana
Condições climáticas muito adversas como a grande seca acumulada, a falta de chuvas e as altas temperaturas previstas para este verão são indicadores de que a temporada de incêndios rurais 2020-2021 será mais complicada que em anos anteriores, fator que preocupa todo o país, mas principalmente na região Metropolitana, onde devido ao exposto, a floresta esclerófila que habita a região – a única no mundo – está em perigo.
Por isso a CMPC tem a sua disposição uma brigada de 8 combatentes altamente experientes, chamada Brigada Central, que serão mobilizados em um carro bomba com 2.000 litros de água, para ações de prevenção e combate a incêndios em setores de interface, morros e parques da capital.
Estes especialistas terão a sua base no Estádio Papelero da CMPC, no bairro de Puente Alto, e estarão à disposição da Corporação Florestal Nacional para recorrer no apoio de combate quando necessário.
Além disso, a Brigada Central estará participando constantemente durante o verão em ações de prevenção de incêndios, em conjunto com a comunidade, a fim de educar as pessoas sobre como evitar a ocorrência de um incêndio e o que fazer em caso de desastre, além de realizar tarefas de prevenção, como corta-fogos. Essas ações serão realizadas em diversos morros e parques de montanha da região metropolitana.
Preservando a floresta nativa com a Fundação Reforestemos
A flora nativa concentra mais da metade da biodiversidade terrestre do planeta. Contribui para a conservação do solo, purificação do ar e disponibilidade de água, neutralizando, também, os efeitos das mudanças climáticas.
Mas com os incêndios rurais, a floresta nativa do Chile foi afetada. O fogo é uma ameaça real para todas as espécies, especialmente aquelas que estão em perigo de extinção.
Por isso, desde o ano de 2017 após os grandes incêndios, a CMPC e a Fundação Reforestemos formalizaram uma aliança de colaboração, que foi ativada com a contribuição de 500 mil espécies nativas da empresa à Fundação para reflorestar e recuperar áreas de alto valor ecológico.
Ao longo de 2020, a prevenção de incêndios passou a assumir um papel de liderança nas iniciativas promovidas por esta aliança, assumindo o compromisso de contribuir de forma concreta para projetos que promovam a educação e formação em matéria de prevenção, a par dos projetos associados à a construção de infraestrutura e equipamentos para as brigadas florestais.
Além disso, as duas entidades trabalham juntas no “Projeto de apoio à restauração, proteção e prevenção de incêndios na Reserva Nacional Nonguén (região do Biobío) e no Monumento Natural Cerro Ñielol (região da Araucanía)”.
No que diz respeito à educação dos cidadãos para a prevenção de incêndios, a CMPC e a Fundação Reforestemos realizaram várias atividades nesta temporada com a Brigada Central e a comunidade da Região Metropolitana.