De volta às origens: fabricação de esquis de madeira é retomada nos Estados Unidos
As empresas Moment e Folsom, especialistas em esportes de montanha, estão incluindo a madeira da CMPC como uma das matérias-primas para a fabricação dos seus produtos.
Os esportes de alta montanha começaram há muito tempo com a presença dos esquis. Há séculos, para chegar ao topo e deslizar pelas encostas, eram utilizadas duas tábuas de madeira. Com o passar do tempo, a tecnologia dos esquis evoluiu, passando da madeira para a fibra de carbono, o titânio e outros materiais.
No entanto, empresas fabricantes, como as estadunidenses Moment e Folsom, não se esqueceram das origens desse esporte e incorporaram a madeira no núcleo de seus esquis. Há muito tempo que a CMPC possui relações comerciais com ambas as empresas incorporando seus produtos no processo.
O núcleo dos esquis determina a maioria das características que possui esta ferramenta. É de aí que provém a maior parte da resistência e rigidez de cada esqui, além de ser a parte sobre a qual se montam todos os demais componentes. É justamente nessa alma do produto onde a fibra da CMPC se tornou a protagonista.
Com seu compromisso com a sustentabilidade e com a missão de promover o uso de produtos ecológicos, as empresas norte-americanas apostam em aplicar e aproveitar as características da madeira em todos seus modelos, os quais se comercializam de forma on-line, no atacado e também com distribuição internacional.
Dessa forma, a madeira da CMPC proporciona flexibilidade, permitindo que o esqui mantenha bem sua forma e que as fixações se conectem firmemente. Além disso, graças à fibra da madeira, os esportistas sentem maior amortecimento, menor ressonância e experimentam uma redução das vibrações ao ir deslizando montanha abaixo.
Moment e Folsom indicam, como um fator fundamental, a fabricação personalizada e artesanal que oferecem em seus esquis, os quais são feitos à mão por esquiadores para esquiadores. Por isso, com esse tipo de construção, procuram inovar ainda mais nesse esporte e entregar a cada apreciador da montanha um esqui duradouro, de qualidade e que os sintam próprios desde seu design.
“Ter a possibilidade de continuar fazendo parte das inovações feitas com madeira e os usos versáteis que podem ser dados a ela, é algo que na CMPC nos motiva e empurra a seguir gerando parcerias com outras empresas que veem o potencial desse material. Hoje os esquis se unem a uma grande gama de novos produtos que puderam ser desenvolvidos e fabricados graças à nossa madeira e a outros componentes derivados da nossa fibra”, afirmou Juan Pablo Pereira, Gerente de Maderas da CMPC.
A CMPC nos Estados Unidos
A CMPC expandiu e consolidou sua presença nos Estados Unidos em 2023, quando adquiriu a Powell Valley Millwork, empresa dedicada a produtos de remanufatura de madeira com operações estratégicas em Kentucky. Com isso, a CMPC se transformou o primeiro fabricante a oferecer madeira de Poplar como de Pino Radiata ao mercado estadunidense e, precisamente, a parceria com as empresas Moment e Folsom se enquadra na expansão que a empresa realiza na América do Norte.
Sob essa estratégia, a CMPC se posicionou nos Estados Unidos com produtos para o mundo dos esportes e também para os espaços no interior do lar. Por exemplo, a madeira da empresa florestal nacional está presente nas mesas de bilhar e shuffleboard da Olhausen Billiards, líder em sua fabricação nos Estados Unidos. Ambas mesas de jogos estão feitas utilizando elementos de Poplar. A madeira da CMPC também está presente nos móveis da reconhecida marca William Sonoma e em porta-retratos feitos com madeira para importantes cadeias como CVS e Walgreens, além de muitos outros usos.
Além disso, a empresa apostou também no setor da construção na América do Norte. Para exemplificar, atualmente é possível encontrar pelas ruas de Nova York importantes projetos com madeira da CMPC, como o edifício de luxo One em plena Wall Street e o recentemente remodelado hotel Waldorf Astoria, os quais já contam com esquadrias e revestimentos de fibra local.