As Araucárias do futuro

A mudança climática está afetando a flora do Chile, neste caso a mata endêmica nativa –a Araucária – que em alguns casos encontram-se em sérios danos foliares (quando os galhos da planta se secam).

É por isso que a CMPC voltou a concentrar seus esforços na preservação dessa espécie. No dia 20 de junho a companhia assinou um acordo com o Instituto Florestal do Chile (Infor), que visa à criação de um banco de armazenamento de sementes para garantir a variabilidade genética destas espécies no futuro. Além disso, dentro de um ano a empresa entregará ao Infor cerca de 30 mil exemplares de Araucária para serem plantadas em distintas áreas do país.

O acordo foi assinado por representantes da CMPC, Infor e os Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente do Chile. Na ocasião, o evento aconteceu no viveiro Carlos Douglas, localizado na comuna de Cabrero na região do Biobio onde as sementes serão armazenadas e vivificadas.

Este trabalho se junta a outros já realizados pela CMPC, como o do 2017 quando a empresa  instituiu uma mesa de discussão formada pela Corporação Nacional Florestal (Conaf) e instituições privadas, públicas e acadêmicas a fim de encontrar uma resolução sobre os danos foliares sofridos por 81% das Araucárias segundo estudo da mesma Conaf.

Além disso, também em 2017, a empresa criou uma nova área de Alto Valor de Conservação no município de Santa Juana, região do Biobio, a fim de proteger a Araucária “Anã”: um tipo desconhecido de árvore que não cresce mais dois a três metros de altura, apesar do fato de que os espécimes existentes têm mais de 100 anos de idade.

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