Comunicado
Em relação aos protestos que trabalhadores de transporte terrestre estão realizando em diferentes rodovias da região centro-sul do país, Empresas CMPC informa:
- De acordo com as declarações dos representantes destes trabalhadores, este movimento busca relevar, perante a cidadania, o grave problema de insegurança pública existente na região centro-sul do país.
- Na CMPC compartilhamos esta preocupação e entendemos o que expressa o seu movimento. Os nossos trabalhadores experimentam diariamente as consequências desta grave situação e temos representado esta situação aos organismos públicos correspondentes e autoridades dos últimos três governos, sem que, até esta data, esta grave situação tenha sido abordada com a decisão que a magnitude do problema merece.
- A segurança pública é uma responsabilidade que a legislação aloca, com exclusividade, para o Estado. A situação vivida afeta gravemente a convivência de trabalhadores, habitantes e comunidades do centro-sul do país.
- Apesar de que representantes do governo informaram publicamente sobre um acordo que que encerraria os protestos supracitados, as rodovias permanecem bloqueadas, impedindo o deslocamento de pessoas, bens e subministros essenciais para a operação de inúmeras atividades produtivas, incluindo as nossas plantas.
- Como consequência do anterior, nos encontramos obrigados a reduzir os volumes de produção de diversas plantas produtivas e tomar as providências necessárias para passar a sua próxima parada.
- Caso não houver uma solução que garanta o normal deslocamento de pessoas e o abastecimento regular de insumos básicos indispensáveis, a partir desta data, a operação da serraria Loncoche será detida. Amanhã sábado começa a parada da Planta Santa Fe (celulose), irão parar a planta de Plywood de Villa Mininco, a serraria de Mulchén e a planta de remanufatura de Los Ángeles. A partir da Segunda-Feira, começa a parada das operações da Planta Laja (celulose), a Planta Pacífico (celulose) e detêm-se a serraria Nacimiento e a planta de remanufatura de Corornel.
É urgente que representantes e autoridades alcancem em breve um acordo que permita terminar efetivamente esta manifestação que afeta a população geral e, no caso da CMPC, a mais de três mil colaboradores das instalações indicadas.
