CMPC lidera ranking mundial de sustentabilidade florestal

A empresa foi escolhida como a primeira em sua categoria no prestigiado ranking, que avalia o desempenho sustentável de milhares de empresas de diferentes setores e países ao redor do mundo.

O prestigiado índice anual e global Dow Jones Sustainability Index (DJSI), em sua versão de 2023, colocou a CMPC como a empresa mais sustentável do mundo no setor de Paper & Forest Products, que reúne empresas florestais e de papel de diferentes continentes.

O DJSI é um dos indicadores mais reconhecidos na avaliação do desempenho sustentável de empresas listados globalmente e permite uma visão abrangente de diversas indústrias da economia mundial em termos ambientais, sociais e econômicos.

A CMPC alcançou a primeira posição no ranking setorial após dois anos consecutivos em segundo lugar na categoria. Além disso, ocupa uma posição de liderança no DJSI Chile, onde participa há sete anos; no índice Aliança do Pacífico (MILA), no qual foi incluída há cinco anos; e no índice Mercados Emergentes, que integra há três anos.

Este marco é resultado de um elaborado plano estratégico e anos de trabalho das diversas equipes da empresa, que estabeleceu metas ambiciosas para 2030, alinhadas com padrões globais de relacionamento comunitário, relações de trabalho, inclusão, meio ambiente, educação e emprego.

Diante dessa conquista, o CEO da CMPC, Francisco Ruiz-Tagle, afirmou que “a atividade direta das operações de nossa empresa, com comunidades locais, territórios e recursos naturais, gera diversos impactos. Por isso, cada decisão e ação que tomamos na CMPC é medida pelo critério da sustentabilidade, um dos pilares mais relevantes de nossa estratégia de negócios para 2030.” Ruiz-Tagle acrescentou que “ser a empresa florestal e de papel mais sustentável do mundo é, sem dúvida, motivo de orgulho, e isso se deve ao trabalho de todas as equipes da CMPC, que adotaram como própria a visão de um planeta melhor, um mundo mais natural. Mas nosso trabalho não termina aqui. Temos centenas de desafios pela frente. A luta contra as mudanças climáticas e a construção de territórios mais justos, com melhor qualidade de vida para as pessoas, são alguns dos desafios urgentes que precisamos enfrentar.”

As palavras do executivo refletem o objetivo da empresa de ser líder na indústria em termos de sustentabilidade e um agente de mudança nos territórios onde opera. Para isso, comprometeu-se a ser um motor de desenvolvimento de comunidades, medir o impacto e priorizar iniciativas que gerem mudanças, além de enfrentar os desafios estratégicos da indústria e promover a participação e o posicionamento nos territórios.

Agente de mudança

No âmbito social, em 2021, a empresa atualizou seu Marco de Relacionamento Comunitário, que visa desenvolver oportunidades para criar valor compartilhado e se posicionar como um agente de mudança no desenvolvimento territorial. Sob essa diretriz, a Companhia implementou dezenas de projetos, cada um avaliado metodologicamente para analisar seu impacto real. Em 2022, foi definido que todas as iniciativas lideradas pela empresa até 2024 devem incorporar avaliações, com o objetivo de tornar seus resultados e impacto mensuráveis.

Assim, a empresa está executando uma série de projetos de grande porte que buscam contribuir para o desenvolvimento das comunidades em que opera. Um exemplo é o Campus CMPC Duoc UC de Nacimiento, na Região do Biobío, uma instituição de ensino para a formação dual de jovens da região interessado em cursar uma carreira técnico-profissional.

No campo do empreendedorismo, em 2022, a empresa adicionou ao projeto Fibra Local, localizado em Temuco, outro projeto para impulsionar empreendimentos próximos às suas operações florestais e industriais. Assim, inaugurou em Santiago a loja Primeros Pueblos, um local que oferece produtos de mais de 26 organizações de localidades das regiões de Biobío e Araucanía. O espaço tem como objetivo impulsionar as vendas dos empreendedores e aproximar as pessoas da tradição e cultura das comunidades rurais do Sul, sob os princípios do comércio justo.

Bosque Vivo é outro programa que a empresa lidera no âmbito social. O projeto abre as propriedades da empresa para as comunidades organizarem diversas atividades esportivas e ao ar livre, promovendo o cuidado dos serviços ecossistêmicos. Atualmente, Bosque Vivo conta com três parques: Pumalal, em Temuco; Lastarria, em Loncoche; e Junquillar, em Angol.

É a proximidade com os territórios rurais que fez com que a empresa conhecesse de perto as necessidades das pessoas os habitam. Portanto, em parceria com o Desafío Levantemos Chile, em 2020, a CMPC lançou o Desafío Agua para Chile, uma iniciativa que busca proporcionar acesso à água a diferentes comunidades para consumo humano, irrigação, melhoria e reparação de poços e APR (Sistemas de Água Potável Rural). Até o momento, o projeto concedeu acesso a esse recurso a mais de 8.000 pessoas em diferentes áreas de Biobío e La Araucanía.

Além das iniciativas mencionadas anteriormente, várias outras se somam, como a Despensa Social, um “supermercado” gratuito para idosos de Puente Alto; programas de desenvolvimento para o fortalecimento de fornecedores locais; e relacionamento contínuo com 398 comunidades originárias do povo mapuche, entre muitas outras.

Um mundo mais natural

Na área ambiental, a CMPC elevou os padrões para ter operações mais amigáveis, tornando-se uma referência na região e no mundo. Na verdade, a empresa é a única latino-americana que faz parte do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD, na sigla em inglês), e seu gerente geral é o primeiro e único latino-americano a ocupar uma posição no conselho da organização.

Em um feito sem precedentes para uma empresa florestal e produtora de papel, a empresa apresentou, este ano, sua Estratégia de Natureza, Conservação e Biodiversidade, um roadmap cujo objetivo é destacar o valor das áreas de conservação da empresa e ressaltar sua importância para a sustentabilidade das operações florestais.

Assim, mais de 95% de seu patrimônio florestal está certificado em manejo sustentável de florestas, e mais de 90% da energia consumida em suas operações provém de fontes renováveis.

Desde 2017, a empresa também priorizou a emissão de dívida verde. A cifra chega a US$ 3,4 bilhões, o que representa 58% de seu financiamento.

O compromisso da CMPC nesse assunto é evidenciado em suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE). A Companhia espera reduzir em 50% as emissões diretas e indiretas de GEE até 2030 e em 37,5% as emissões de GEE em escopo 3 – aquelas que não são de propriedade nem são controladas pela empresa – até 2035. Para atingir esses objetivos, a CMPC submeteu-se à validação da Science Based Targets (SBTi), uma certificação que assegura que as ações que a empresa está implementando para alcançar essas metas estão baseadas na ciência.

Ao mesmo tempo, a multinacional está trabalhando para se tornar uma empresa zero resíduos, reduzir seu uso industrial de água e aumentar suas áreas de conservação de 350 mil para 450 mil hectares.

Todas essas iniciativas são exemplos entre dezenas de ações através das quais a multinacional tem executado sua estratégia de sustentabilidade ao longo dos anos, levando-a a ocupar essa posição de liderança ao lado de outras empresas globais que também participam do DJSI, como Microsoft, Alphabet Inc (Google) no índice global; Femsa, SQM, Walmart México e Grupo Financiero Banorte na Alianza del Pacífico (MILA); ou Itaú Unibanco no caso do índice de Mercados Emergentes.

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